Tamanho e Participação do Mercado de Arroz da África

Mercado de Arroz da África (2025 - 2030)
Imagem © Mordor Intelligence. O reuso requer atribuição conforme CC BY 4.0.

Análise do Mercado de Arroz da África pela Mordor Intelligence

O tamanho do mercado de arroz da África alcançou USD 24,0 bilhões em 2025 e está projetado para atingir USD 29,2 bilhões até 2030, refletindo uma TCCA de 4,0% durante o período de previsão. Populações urbanas crescentes, mudanças nos padrões dietéticos favorecendo alimentos básicos convenientes e um déficit persistente de produção sustentam essa trajetória de crescimento.[1]U.S. Department of Agriculture, "Nigeria: Grain and Feed Annual," usda.gov A região subsaariana está experimentando forte demanda por arroz importado e processado localmente devido ao aumento do consumo. Iniciativas governamentais, incluindo expansão da irrigação, subsídios de insumos e tecnologias modernas como sistemas movidos a energia solar e agricultura de precisão, estão ajudando a aumentar os rendimentos da produção doméstica. No entanto, exportadores asiáticos mantêm uma participação significativa no mercado de arroz da África, pressionando processadores locais a melhorar eficiência e qualidade. O desenvolvimento de infraestrutura sob a Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA) é antecipado para reduzir custos de transporte e aumentar o comércio regional de arroz em casca. Essas mudanças podem diminuir a dependência da África de fornecedores externos e transformar as cadeias de suprimento de arroz regionais.

Principais Conclusões do Relatório

  • Por geografia, a Nigéria liderou com 19% da receita da participação do mercado de arroz da África em 2024, e a Tanzânia está projetada para expandir a uma TCCA de 5,5% até 2030.

Análise Geográfica

A Nigéria detém 19% da participação do mercado de arroz da África, impulsionada pela demanda de sua grande população. As importações no país continuam a subir, indicando uma lacuna crescente entre oferta e demanda. A instalação da Olam Agri em Nasarawa demonstra integração vertical e fornece treinamento vocacional aos trabalhadores locais. O fundo agrícola do governo e a implementação da Zona Especial de Agro-Processamento (SAPZ) visam desenvolver áreas rurais em centros de processamento para reduzir importações. As isenções tarifárias da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA) da Nigéria apoiam o comércio intra-africano, criando oportunidades para exportadores dos Camarões e Costa do Marfim.

A Tanzânia mostra uma Taxa de Crescimento Anual Composta (TCCA) de 5,5%, liderando o crescimento no mercado de arroz da África. Os aumentos de produção derivam de projetos de irrigação apoiados pelo governo e investimentos chineses que mitigam riscos climáticos e permitem cultivo duplo. A iniciativa Building a Better Tomorrow promove agricultura em bloco para exportações, embora resistência local destaque a necessidade de políticas inclusivas de propriedade da terra. A conformidade da Tanzânia com padrões da Comunidade da África Oriental facilita processos fronteiriços, aumentando sua capacidade de exportação para Quênia e Uganda. Processadores tanzanianos estão posicionados para desafiar fornecedores asiáticos tradicionais no mercado de arroz africano.

Madagascar visa autossuficiência em arroz até 2027, com meta de produção de 11 milhões de toneladas métricas até 2030, apoiada por variedades de arroz eficientes em fosfato e investimento em pesquisa pública.[3]International Monetary Fund, "Rice Production in Madagascar: Challenges to Self-Sufficiency," imf.org Costa do Marfim, Mali e Senegal mantêm dependência de importação, com a retirada do Mali da CEDEAO afetando fluxos comerciais regionais. A África do Sul continua a depender de importações, registrando ZAR 721 milhões (USD 38 milhões) em importações de arroz durante janeiro de 2025, enquanto exportou ZAR 35,5 milhões (USD 1,9 milhão) para países vizinhos.[4]Observatory of Economic Complexity, "Rice in South Africa Trade," oec.world

Desenvolvimentos Recentes da Indústria

  • Junho de 2025: Gana planejou estabelecer um novo moinho de arroz em Jadima, Nordeste de Gana, com a Agência Ecofin do Programa Mundial de Alimentos. A instalação irá aprimorar capacidades locais de processamento de arroz e minimizar perdas pós-colheita em um país onde a produção doméstica atende menos de 50% da demanda nacional.
  • Junho de 2024: A Capwell Industries introduziu o primeiro arroz fortificado do Quênia na Expo de Alimentos AFMASS MillingMEA. O produto enriquecido com nutrientes representa um avanço significativo na melhoria da acessibilidade nutricional através da África.
  • Março de 2024: O Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI) e a AfricaRice iniciaram a segunda fase da Aliança AGGRi, focando na entrega de variedades de arroz aprimoradas para agricultores de pequena escala na África Subsaariana. O programa enfatiza melhoramento resistente ao clima e distribuição de sementes para abordar questões de segurança alimentar regional.
  • Dezembro de 2023: A AfricaRice iniciou o projeto Multiple Harvest Rice for Africa (MHRA) na Costa do Marfim, com financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates. A iniciativa visa identificar variedades superiores de arroz e implementar sistemas de múltiplas colheitas em áreas adequadas.

Índice para Relatório da Indústria de Arroz da África

1. Introdução

  • 1.1 Premissas do Estudo e Definição de Mercado
  • 1.2 Escopo do Estudo

2. Metodologia de Pesquisa

3. Resumo Executivo

4. Panorama do Mercado

  • 4.1 Visão Geral do Mercado
  • 4.2 Direcionadores do Mercado
    • 4.2.1 Demanda Urbana Explosiva por Alimentos Básicos Ricos em Calorias
    • 4.2.2 Expansão de Esquemas de Irrigação Solar e por Gravidade de Pequena Escala
    • 4.2.3 Cortes Tarifários da AfCFTA Acelerando o Comércio Intra-Africano de Arroz em Casca
    • 4.2.4 Programas Públicos de Subsídio de Fertilizantes/Sementes Revigorando Rendimentos
    • 4.2.5 Adoção de Genética de Arroz Tolerante a Enchentes e de Maturação Precoce
    • 4.2.6 Monetização da Redução de Metano do Arroz via Créditos de Carbono Voluntários
  • 4.3 Restrições do Mercado
    • 4.3.1 Perdas Pós-colheita de Sistemas Rudimentares de Secagem e Armazenamento
    • 4.3.2 Custo Doméstico de Produção ainda acima da Paridade de Importação Asiática
    • 4.3.3 Volatilidade de Moeda e Preço do Diesel Comprimindo Margens de Processamento
    • 4.3.4 Insegurança de Posse da Terra Limitando Investimento de Longo Prazo na Fazenda
  • 4.4 Análise da Cadeia de Valor/Suprimento
  • 4.5 Cenário Regulatório
  • 4.6 Perspectiva Tecnológica
  • 4.7 Análise PESTLE

5. Tamanho do Mercado e Previsões de Crescimento (Valor e Volume)

  • 5.1 Por Geografia (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços)
    • 5.1.1 Nigéria
    • 5.1.2 Tanzânia
    • 5.1.3 Costa do Marfim
    • 5.1.4 Madagascar
    • 5.1.5 Mali
    • 5.1.6 Gana
    • 5.1.7 Senegal
    • 5.1.8 Camarões
    • 5.1.9 Guiné
    • 5.1.10 Serra Leoa
    • 5.1.11 Níger
    • 5.1.12 África do Sul

6. Cenário Competitivo

  • 6.1 Lista de Partes Interessadas

7. Oportunidades de Mercado e Perspectivas Futuras

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Escopo do Relatório do Mercado de Arroz da África

O arroz é o alimento básico de mais da metade da população africana. O relatório contém uma análise dos vários parâmetros do mercado de arroz africano. O estudo considera o arroz após debulha e separação, que é principalmente usado para consumo humano.

O mercado de arroz africano é segmentado por geografia (África do Sul, Gana, Nigéria, Costa do Marfim, Camarões, Madagascar, Níger, Costa do Marfim, Senegal, Guiné-Bissau, Tanzânia e Uganda). O relatório oferece uma análise detalhada da produção do mercado (volume), consumo (volume e valor), exportação (volume e valor), importação (volume e valor) e tendência de preços. O relatório oferece estimativa e previsão de mercado em valor (USD) e volume (toneladas métricas) para os segmentos mencionados acima.

Por Geografia (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços)
Nigéria
Tanzânia
Costa do Marfim
Madagascar
Mali
Gana
Senegal
Camarões
Guiné
Serra Leoa
Níger
África do Sul
Por Geografia (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços) Nigéria
Tanzânia
Costa do Marfim
Madagascar
Mali
Gana
Senegal
Camarões
Guiné
Serra Leoa
Níger
África do Sul
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Questões-Chave Respondidas no Relatório

Qual é o valor projetado da demanda do mercado de arroz da África em 2030?

O tamanho do mercado de arroz da África está previsto para alcançar USD 29,2 bilhões em 2030, refletindo crescimento contínuo do consumo a uma TCCA de 4,0%.

Quão significativas são as importações dentro do suprimento de arroz da África?

As importações fornecem cerca de 40% do consumo total de arroz do continente, com a Índia detendo a maior participação entre fornecedores externos.

Qual geografia africana está registrando o crescimento mais rápido do setor arrozeiro?

A Tanzânia mostra o maior crescimento a uma TCCA de 5,5% até 2030, impulsionada por grandes investimentos em irrigação e políticas comerciais regionais favoráveis.

Que estrutura política está facilitando o comércio intra-africano de arroz?

A Área de Livre Comércio Continental Africana está removendo a maioria das tarifas sobre bens de estados-membros, criando novas oportunidades para fluxos de arroz em casca e processado através das fronteiras.

Como os avanços tecnológicos estão influenciando a eficiência do processamento de arroz?

Automação e ferramentas de agricultura de precisão estão sendo implementadas, com previsões indicando que sistemas automatizados irão lidar com 60% das tarefas globais de processamento de grãos e arroz até 2030.

Qual é a principal restrição para reduzir perdas pós-colheita?

Acesso limitado a secadores mecânicos e armazenamento hermético leva a perdas de até 30% do arroz colhido, reduzindo a renda dos agricultores e o suprimento de mercado.

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