Tamanho e Participação do Mercado de Agricultura do Brasil

Resumo do Mercado de Agricultura do Brasil
Imagem © Mordor Intelligence. O reuso requer atribuição conforme CC BY 4.0.

Análise do Mercado de Agricultura do Brasil pela Mordor Intelligence

O tamanho do mercado de Agricultura no Brasil é estimado em USD 128,6 bilhões em 2025 e está projetado para alcançar USD 154,96 bilhões até 2030, a uma CAGR de 3,80% durante o período de previsão (2025-2030). Receitas robustas de exportação, adoção mais ampla de tecnologias de agricultura de precisão e um aumento constante na área cultivada sustentam esta trajetória. As exportações do agronegócio brasileiro geraram USD 153 bilhões em 2024, equivalente a 48,9% do total das exportações nacionais, destacando o papel fundamental da indústria na balança comercial do país. A rápida adoção de ferramentas digitais, utilizadas por 84% dos agricultores, reduz os custos de produção e impulsiona os rendimentos, enquanto linhas de crédito rural em expansão canalizam capital para modernização e melhorias de sustentabilidade. O mercado de agricultura do Brasil beneficia-se da demanda contínua da China, crescimento estrutural na produção de etanol de milho e incentivos governamentais que direcionam BRL 618 bilhões (USD 112,1 bilhões) para o plano de safra 2024-2025.

Principais Destaques do Relatório

• Por tipo de commodity, Oleaginosas e Leguminosas representaram 38,5% do valor em 2024; Culturas de Fibra devem registrar uma CAGR de 7,1% até 2030.

• Por geografia, o Centro-Oeste capturou 39,5% da participação do mercado de agricultura do Brasil em 2024 e está projetado para crescer a uma CAGR de 5,9% até 2030.

Análise por Segmento

Por Tipo de Commodity: Dominância de oleaginosas em meio à rápida ascensão do algodão

Oleaginosas e Leguminosas geraram 38,5% do valor na fazenda em 2024, sublinhando o lugar fundamental da soja dentro do tamanho do mercado de agricultura do Brasil e espelhando o status do Brasil como o maior exportador mundial de soja. A produção prevista de 167,3 milhões de toneladas métricas em 2025 marca um salto de 15,4% da temporada anterior. Esta escala ancora os canais de ração, biocombustível e exportação, garantindo que o mercado de agricultura do Brasil mantenha influência global. O algodão lidera Culturas de Fibra a uma CAGR vigorosa de 7,1% conforme moinhos mundiais buscam fibra de origem responsável. Ganhos tecnológicos, plantio de alta densidade, sementes com impressão digital de DNA e pivôs de irrigação por gotejamento impulsionam rendimentos e fortalecem retornos.

Cereais e grãos se mantêm firmes enquanto o milho combina mercados de alimentos, ração e etanol, com 22 plantas de etanol antecipadas para impulsionar o consumo doméstico. Culturas de açúcar aproveitam moagens recordes de cana-de-açúcar de 713 milhões de toneladas métricas em 2023 para atender fluxos tanto de adoçantes quanto de bioenergia. Embarques de café dispararam 34% no início de 2025 devido ao fornecimento global apertado, enquanto a produção de cacau ganha impulso de programas de plantio em escala de propriedade. Frutas e vegetais pivotam para nichos de valor agregado: óleos essenciais de laranja e pimentas desidratadas registraram crescimento de exportação de dois dígitos, sinalizando evolução do mix de produtos. A nova Lei de Bioinsumos acelera a adoção de controle biológico de pragas em todos os segmentos, abrindo um mercado endereçável de BRL 5 bilhões (USD 910,5 milhões) que cresce 21% ao ano.

Mercado de Agricultura do Brasil: Participação de Mercado por Tipo de Commodity
Imagem © Mordor Intelligence. O reuso requer atribuição conforme CC BY 4.0.

Nota: Participações de segmentos de todos os segmentos individuais disponíveis mediante compra do relatório

Obtenha previsões de mercado detalhadas nos níveis mais granulares
Baixar PDF

Análise Geográfica

O Centro-Oeste sustentou uma fatia de 39,5% do mercado de agricultura do Brasil em 2024 e visa uma CAGR de 5,9% até 2030, superando a média nacional com base no cultivo de fronteira do MATOPIBA e domínio da agricultura de precisão. Só Mato Grosso entregou 31,4% da produção nacional de cultivos, validando as economias de escala da região. Estresse hídrico emergente paira grande, com retiradas de irrigação ameaçando 30-40% dos recursos disponíveis até 2040. No entanto, oleodutos público-privados, novos terminais de grãos e melhorias de armazenamento na fazenda continuam a comprimir custos entregues no porto, mantendo a primazia da região dentro do mercado de agricultura do Brasil.

Estados do Sul, Paraná com 12,8% e Rio Grande do Sul com 11,8%, beneficiam-se de cooperativas maduras, trajetos de exportação mais curtos e clusters de máquinas. Inundações severas de 2024 expuseram vulnerabilidade climática, mas serviços robustos de extensão e adoção de seguro agrícola contiveram o impacto financeiro. A planta de colheitadeiras com IA de BRL 100 milhões (USD 18,14 milhões) da Case IH reitera o ecossistema industrial incorporado da região.

Fronteiras do Norte e Nordeste avançam sobre pilares duplos de disponibilidade de terra e produção contra-sazonal. Melhorias portuárias do Arco Norte reduziram distâncias de viagem para compradores asiáticos em 6.000 milhas náuticas, reduzindo frete. Programas de agricultura familiar protegem produtores menores de picos de taxa de juros e mantêm inclusividade em um mercado de agricultura do Brasil que é intensivo em capital. Produtores do Sudeste permanecem competitivos capturando nichos de alta margem: complexos de açúcar-etanol e processadores de citros de São Paulo implantam linhas de automação para esticar produção por hectare.

Desenvolvimentos Recentes da Indústria

  • Maio de 2025: O Brasil está intensificando seus esforços para aumentar as exportações de frutas para a China, com foco específico em melões e uvas. O país está perseguindo este objetivo através de missões comerciais direcionadas e participação em grandes eventos da indústria, incluindo SIAL China 2025. Essas iniciativas complementam os desenvolvimentos de infraestrutura do Brasil, como o projeto da Ferrovia Bioceânica, que visa melhorar a conectividade comercial entre Brasil e China.
  • Dezembro de 2024: O Brasil lançou o programa "Nova Indústria Brasil", alocando BRL 546,6 bilhões (USD 101,3 bilhões) em investimentos públicos e privados para desenvolver cadeias agroindustriais sustentáveis e digitalizadas. A iniciativa visa alcançar crescimento anual do PIB do agronegócio de 3% até 2026, enfatizando segurança alimentar, agricultura familiar e melhorias na produtividade rural.
  • Abril de 2024: A Índia estabeleceu acordos de longo prazo com Brasil e Argentina para importações de feijão preto e feijão guandu para estabilizar preços domésticos após diminuição da produção local de leguminosas. Esta estratégia diversifica fontes de fornecimento além de fornecedores tradicionais como Mianmar.

Sumário para o Relatório da Indústria de Agricultura do Brasil

1. Introdução

  • 1.1 Premissas do Estudo e Definição de Mercado
  • 1.2 Escopo do Estudo

2. Metodologia de Pesquisa

3. Resumo Executivo

4. Panorama do Mercado

  • 4.1 Visão Geral do Mercado
  • 4.2 Impulsionadores do Mercado
    • 4.2.1 Demanda chinesa crescente por soja e milho brasileiros
    • 4.2.2 Expansão da área de segunda safra
    • 4.2.3 Linhas de crédito rural preferenciais sob o Plano Safra
    • 4.2.4 Adoção de agricultura de precisão e digitalização rural
    • 4.2.5 Boom do etanol de milho elevando a demanda doméstica por grãos
    • 4.2.6 Monetização de créditos de carbono via agricultura regenerativa
  • 4.3 Restrições do Mercado
    • 4.3.1 Volatilidade global de preços e exposição a guerras comerciais
    • 4.3.2 Gargalos logísticos (portos, estradas, ferrovia)
    • 4.3.3 Intensificação de conflitos de uso da água no MATOPIBA
    • 4.3.4 Barreiras SPS mais rigorosas em culturas sensíveis a resíduos
  • 4.4 Análise da Cadeia de Valor/Fornecimento
  • 4.5 Políticas Regulatórias e Governamentais
  • 4.6 Perspectiva Tecnológica
  • 4.7 Análise PESTLE
  • 4.8 Análise de Canais de Distribuição e Comércio
  • 4.9 Análise de Centros Regionais de Produção

5. Tamanho do Mercado e Previsões de Crescimento

  • 5.1 Por Tipo de Commodity (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços)
    • 5.1.1 Cereais e Grãos
    • 5.1.1.1 Milho
    • 5.1.1.2 Arroz
    • 5.1.1.3 Trigo
    • 5.1.2 Oleaginosas e Leguminosas
    • 5.1.2.1 Soja
    • 5.1.2.2 Outras Oleaginosas
    • 5.1.2.3 Leguminosas (Feijões, Lentilhas)
    • 5.1.3 Culturas de Açúcar
    • 5.1.3.1 Cana-de-açúcar
    • 5.1.4 Frutas
    • 5.1.4.1 Cítricos (Laranja, Limão)
    • 5.1.4.2 Banana
    • 5.1.4.3 Outras Frutas
    • 5.1.5 Vegetais
    • 5.1.5.1 Tomate
    • 5.1.5.2 Cebola
    • 5.1.5.3 Batata
    • 5.1.5.4 Outros Vegetais (Cenoura, Repolho)
    • 5.1.6 Café e Cacau
    • 5.1.6.1 Café
    • 5.1.6.2 Cacau
    • 5.1.7 Culturas de Fibra
    • 5.1.7.1 Algodão
  • 5.2 Por Geografia (Volume)
    • 5.2.1 Norte
    • 5.2.2 Nordeste
    • 5.2.3 Centro-Oeste
    • 5.2.4 Sudeste
    • 5.2.5 Sul

6. Cenário Competitivo

  • 6.1 Lista de Principais Partes Interessadas

7. Oportunidades de Mercado e Perspectivas Futuras

Você pode comprar partes deste relatório. Confira os preços para seções específicas
Obtenha o detalhamento de preços agora

Escopo do Relatório do Mercado de Agricultura do Brasil

O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo com uma produção de 86,8 milhões de toneladas em 2014. O Brasil é o líder global na produção de cana-de-açúcar, colhendo mais de 600 milhões de toneladas dela a cada ano. As principais culturas com grande tamanho de mercado e perspectivas de crescimento incluem culturas de cereais, como arroz, milho, milheto e sorgo, junto com culturas de frutas e vegetais, como tomate, cebolas, abacaxi e mangas. A cana-de-açúcar também forma uma das principais culturas agrícolas do país. 

Por Tipo de Commodity (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços)
Cereais e Grãos Milho
Arroz
Trigo
Oleaginosas e Leguminosas Soja
Outras Oleaginosas
Leguminosas (Feijões, Lentilhas)
Culturas de Açúcar Cana-de-açúcar
Frutas Cítricos (Laranja, Limão)
Banana
Outras Frutas
Vegetais Tomate
Cebola
Batata
Outros Vegetais (Cenoura, Repolho)
Café e Cacau Café
Cacau
Culturas de Fibra Algodão
Por Geografia (Volume)
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Por Tipo de Commodity (Análise de Produção (Volume), Análise de Consumo (Volume e Valor), Análise de Importação (Volume e Valor), Análise de Exportação (Volume e Valor) e Análise de Tendência de Preços) Cereais e Grãos Milho
Arroz
Trigo
Oleaginosas e Leguminosas Soja
Outras Oleaginosas
Leguminosas (Feijões, Lentilhas)
Culturas de Açúcar Cana-de-açúcar
Frutas Cítricos (Laranja, Limão)
Banana
Outras Frutas
Vegetais Tomate
Cebola
Batata
Outros Vegetais (Cenoura, Repolho)
Café e Cacau Café
Cacau
Culturas de Fibra Algodão
Por Geografia (Volume) Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Precisa de uma região ou segmento diferente?
Personalize agora

Questões-Chave Respondidas no Relatório

Qual é o tamanho atual do mercado de agricultura do Brasil?

Ele estava em USD 128,6 bilhões em 2025 e está previsto para alcançar USD 154,96 bilhões até 2030.

Qual região lidera na produção agrícola brasileira?

O Centro-Oeste detém 39,5% do valor da produção e está projetado para crescer 5,9% anualmente até 2030.

Qual commodity domina a receita?

Oleaginosas e Leguminosas, impulsionadas pela soja, contribuíram com 38,5% do valor na fazenda de 2024.

Que infraestrutura limita o crescimento do mercado?

Congestionamento portuário, cobertura ferroviária insuficiente e longas distâncias de transporte inflam custos logísticos e reduzem a competitividade.

Página atualizada pela última vez em: