Tamanho e Participação do Mercado de Agroquímicos da América do Sul

Mercado de Agroquímicos da América do Sul (2025 - 2030)
Imagem © Mordor Intelligence. O reuso requer atribuição conforme CC BY 4.0.

Análise do Mercado de Agroquímicos da América do Sul pela Mordor Intelligence

O tamanho do Mercado de Agroquímicos da América do Sul está estimado em USD 43,80 bilhões em 2025, e deve alcançar USD 54,20 bilhões até 2030, a uma TCAC de 4,35% durante o período de previsão. A expansão baseia-se na liderança da região em soja, milho e horticultura especializada, reforçada pela crescente adoção de culturas geneticamente modificadas, ferramentas de aplicação de precisão e uma mudança rápida em direção a soluções biológicas. O Brasil mantém a maior posição nacional e o restante da América do Sul está apresentando o crescimento mais rápido à medida que se diversificam para culturas de alto valor e sistemas modernos de insumos. Os fertilizantes dominam, refletindo solos empobrecidos de nutrientes, enquanto os adjuvantes apresentam os ganhos mais rápidos com base na pulverização de precisão e integração biológico-química. A intensidade competitiva é alta porque os quatro principais fornecedores detêm a participação majoritária, embora uma onda de startups biológicas e plataformas digitais esteja recalibrando os equilíbrios de poder em todo o mercado de agroquímicos da América do Sul. Oscilações cambiais, regras mais rigorosas de resíduos e lacunas logísticas ainda moderam o momento de curto prazo, mesmo quando a expansão de hectares de longo prazo e a demanda por insumos ligados ao carbono elevam a curva de oportunidade do mercado de agroquímicos da América do Sul.

Principais Conclusões do Relatório

  • Por tipo de produto, os fertilizantes lideraram com 42% de participação na receita em 2024, enquanto os adjuvantes estão projetados para expandir a uma TCAC de 6,0% até 2030.
  • Por aplicação, leguminosas e oleaginosas representaram 32% da participação do mercado de agroquímicos da América do Sul em 2024, enquanto frutas e vegetais estão avançando a uma TCAC de 4,5% até 2030.
  • Por geografia, o Brasil comandou 63,0% da participação do mercado de agroquímicos da América do Sul em 2024, enquanto o Restante da América do Sul está definido para crescer a uma TCAC de 6,2% durante a janela de previsão.

Análise de Segmento

Por Tipo de Produto: Fertilizantes Mantêm Escala enquanto Biológicos Ascendem

Fertilizantes garantiram uma participação de 42% do mercado de agroquímicos da América do Sul em 2024, sustentados por solos tropicais pobres em nutrientes e um impulso estratégico para elevar rendimentos de oleaginosas, especialmente no Brasil, onde produtores gastam USD 335/hectare em insumos fertilizantes. Pesticidas permanecem a segunda maior categoria, impulsionados por pressão persistente de ervas daninhas e pragas em climas úmidos e pela ampliação de combinações de tolerância a herbicidas em culturas GM. 

Adjuvantes exibem a trajetória mais rápida a uma TCAC de 6,0% até 2030, beneficiando-se de mapas digitais de pulverização que recompensam otimização de tamanho de gotícula e redução de deriva. Inovação de produto agora gira em torno de pacotes integrados. O lançamento de inoculantes fixadores de nitrogênio da ICL após adquirir a Nitro 1000 e o aplicador de linha dupla FA 1500 da Orion, capaz de entregar insumos químicos e biológicos simultaneamente, ilustra a tendência de convergência. 

Mercado de Agroquímicos da América do Sul: Participação de Mercado por Tipo de Produto
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Por Aplicação: Supremacia de Oleaginosas Encontra Ascensão da Horticultura

Leguminosas e oleaginosas controlaram 32% da demanda de 2024, refletindo a posição da América do Sul como fornecedora de aproximadamente 55% da soja global, com Brasil e Argentina sendo grandes produtores naquela safra. Área de alto volume, traços empilhados e calendários de pulverização prolongados solidificam esta aplicação como âncora de receita para o mercado de agroquímicos da América do Sul. Grãos e cereais seguem, impulsionados pela crescente segunda safra de milho e trigo, apoiados por logística melhorada e ganhos genéticos de produtividade.

Frutas e vegetais avançam a uma TCAC de 4,5%, a mais rápida entre todos os usos, conforme Chile e Peru escalonam horticultura orientada à exportação apoiada por irrigação guiada por IA e produtos seguros em resíduos. Café, cacau, quinoa e abacate se somam ao portfólio, expandindo o tamanho do mercado de agroquímicos da América do Sul para insumos de culturas de alto valor.

Mercado de Agroquímicos da América do Sul: Participação de Mercado por Aplicação
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Análise Geográfica

O Brasil comanda 63,0% do mercado de agroquímicos da América do Sul, energizado por 167,3 milhões de toneladas métricas de soja e 120,6 milhões de toneladas métricas de milho projetadas para 2025, ganhos respectivos de 15,4% e 5,1%. O segmento de insumos biológicos do país, em BRL 5 bilhões em 2024, está superando a curva global e agora é apoiado por uma Lei de Bio-insumos detalhada visando harmonizar qualidade, rastreabilidade e comércio. Novos compromissos de capacidade, como o centro de tecnologia da Syngenta em São Paulo, reforçam a atração de inovação do Brasil para fornecedores globais.

A Argentina permanece o segundo maior mercado graças a reformas políticas que cortaram impostos de exportação sobre soja e milho em janeiro de 2025. Cinco aprovações GM frescas e o primeiro trigo HB4 comercial do mundo sublinham sua proeza biotecnológica. O registro do herbicida Rapidicil pela Sumitomo Chemical e a rede de distribuição biológica expandida da FMC sublinham ainda mais a confiança de investimento estrangeiro. Janelas de registro mais rápidas de seis meses criam uma vantagem regulatória para sequenciamento de lançamento, sustentando momento no mercado de agroquímicos da América do Sul.

O Restante da América do Sul registra o crescimento mais rápido a uma TCAC de 6,2% até 2030. Países andinos juntos detêm PIB acima de USD 1 trilhão e canalizam 7,6% da agricultura, silvicultura e pesca. O Chile hospeda 1.449 registros de pesticidas mas está pivotando em direção a fertirrigação eficiente em água e químicos leves em resíduos para impulsionar exportações de frutas. Vales férteis do Peru expandem propriedades de mirtilo e abacate, embora políticas divergentes de pesticidas versus Europa compliquem harmonização. A Colômbia acelera captação biológica através de transferência internacional de know-how, enquanto o Paraguai aproveita terra de baixo custo e incentivos fiscais para atrair capital. Essas dinâmicas ampliam variedade de mix de produtos e reduzem riscos de dependência excessiva do Brasil dentro do mercado de agroquímicos da América do Sul.

Cenário Competitivo

O mercado de agroquímicos da América do Sul reflete concentração moderada de mercado, com as quatro a cinco maiores multinacionais como Syngenta, BASF SE, Bayer Crop Science e outras detendo uma participação significativa de receita. Vantagens de escala permitem P&D integrado, distribuição e licenciamento cruzado traço-químico. Contudo, valor está migrando em direção a clusters emergentes de inovadores biológicos e facilitadores digitais. ICL comprou Nitro 1000 para entrar em inoculantes, UbyAgro adquiriu Bauminas Agro para enriquecer linhas de produtos micronutrientes e bio-insumos, e FMC firmou uma parceria de distribuição com Ballagro para misturar ativos microbianos com portfólios sintéticos

Pressão de preços se intensifica conforme fornecedores genéricos da China, Índia e independentes regionais como Nortox expandem sua presença. Para o ano fiscal 2024, receita para principais como BASF, Corteva e FMC permaneceu afetada pelo excesso de oferta, encontrando demanda mais suave. 

Diferenciação estratégica agora depende de plataformas de dados; CROPWISE AI da Syngenta já supervisiona 70 milhões de hectares, enquanto robôs autônomos da Solinftec oferecem modelos de área como serviço. Agilidade regulatória torna-se outra vantagem: Lei de Bio-insumos do Brasil simplifica dossiês biológicos, e aprovações de via rápida argentinas encurtam horizontes de retorno. Consequentemente, incumbentes investem em alianças, braços de venture e ativos de formulação flexíveis para manter participação no mercado de agroquímicos da América do Sul em evolução.

Líderes da Indústria de Agroquímicos da América do Sul

  1. Syngenta

  2. BASF SE

  3. Bayer Crop Science

  4. Corteva Agriscience

  5. FMC Corporation

  6. *Isenção de responsabilidade: Principais participantes classificados em nenhuma ordem específica
SA agrochemical market MC.jpg
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Desenvolvimentos Recentes da Indústria

  • Janeiro 2025: A Lei Federal 15.070/2024 do Brasil estabeleceu regras amplas para fabricação, importação, armazenamento e descarte de bio-insumos, com normas detalhadas devidas em 360 dias.
  • Outubro 2024: ICL lançou primeiras linhas biológicas no Brasil após comprar Nitro 1000, visando fixação de nitrogênio em cereais e oleaginosas.
  • Setembro 2024: FMC assinou pacto de distribuição com Ballagro para escalar alcance de proteção biológica de culturas no Brasil.

Índice para Relatório da Indústria de Agroquímicos da América do Sul

1. INTRODUÇÃO

  • 1.1 Suposições do Estudo e Definição de Mercado
  • 1.2 Escopo do Estudo

2. METODOLOGIA DE PESQUISA

3. RESUMO EXECUTIVO

4. DINÂMICA DE MERCADO

  • 4.1 Visão Geral do Mercado
  • 4.2 Impulsionadores do Mercado
    • 4.2.1 Aumento da demanda por pesticidas impulsionado por culturas GM
    • 4.2.2 Expansão da área de soja e milho
    • 4.2.3 Crédito rural subsidiado para insumos agrícolas
    • 4.2.4 Ascensão de fertilizantes de eficiência ligados a créditos de carbono
    • 4.2.5 Adoção de misturas biológicas de proteção de culturas
    • 4.2.6 Plataformas de agricultura de precisão otimizando taxas químicas
  • 4.3 Restrições de Mercado
    • 4.3.1 Reregistro mais rigoroso e limites de resíduos
    • 4.3.2 Volatilidade de preços de commodities restringindo gastos
    • 4.3.3 Gargalos logísticos internos em fluxos de importação
    • 4.3.4 Resistência a herbicidas escalando custos de mudança
  • 4.4 Perspectiva Tecnológica
  • 4.5 Cenário Regulatório
  • 4.6 Análise das Cinco Forças de Porter
    • 4.6.1 Poder de Barganha dos Fornecedores
    • 4.6.2 Poder de Barganha dos Compradores/Consumidores
    • 4.6.3 Ameaça de Novos Entrantes
    • 4.6.4 Ameaça de Produtos Substitutos
    • 4.6.5 Intensidade da Rivalidade Competitiva

5. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

  • 5.1 Tipo de Produto
    • 5.1.1 Fertilizantes
    • 5.1.1.1 Nitrogenados
    • 5.1.1.2 Fosfatados
    • 5.1.1.3 Potássicos
    • 5.1.1.4 Fertilizantes Especiais
    • 5.1.2 Pesticidas
    • 5.1.2.1 Herbicidas
    • 5.1.2.2 Inseticidas
    • 5.1.2.3 Fungicidas
    • 5.1.2.4 Bio-pesticidas
    • 5.1.3 Adjuvantes
    • 5.1.4 Reguladores de Crescimento de Plantas
  • 5.2 Aplicação
    • 5.2.1 Baseada em Culturas
    • 5.2.1.1 Grãos e Cereais
    • 5.2.1.2 Leguminosas e Oleaginosas
    • 5.2.1.3 Frutas e Vegetais
    • 5.2.2 Não Baseada em Culturas
    • 5.2.2.1 Grama Ornamental e de Campo
    • 5.2.2.2 Outras Não Baseadas em Culturas
  • 5.3 Geografia
    • 5.3.1 Brasil
    • 5.3.2 Argentina
    • 5.3.3 Restante da América do Sul

6. CENÁRIO COMPETITIVO

  • 6.1 Concentração de Mercado
  • 6.2 Movimentos Estratégicos
  • 6.3 Análise de Participação de Mercado
  • 6.4 Perfis de Empresas (inclui Visão Geral de Nível Global, visão geral de nível de mercado, Segmentos Principais, Financeiro conforme disponível, Informações Estratégicas, Classificação/Participação de Mercado para empresas-chave, Produtos e Serviços, e Desenvolvimentos Recentes)
    • 6.4.1 Syngenta
    • 6.4.2 Bayer Crop Science
    • 6.4.3 BASF SE
    • 6.4.4 Corteva Agriscience
    • 6.4.5 Nutrien Ltd
    • 6.4.6 FMC Corporation
    • 6.4.7 Yara International ASA
    • 6.4.8 UPL Limited
    • 6.4.9 Sumitomo Chemical Co., Ltd.
    • 6.4.10 ICL Group Ltd.

7. OPORTUNIDADES DE MERCADO E PERSPECTIVAS FUTURAS

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Escopo do Relatório do Mercado de Agroquímicos da América do Sul

Agroquímicos são usados para prevenir a deterioração de culturas de insetos e infestação de pragas e doenças. A análise do relatório do Mercado de Agroquímicos da América do Sul oferece as últimas tendências, fatores de crescimento, competitividade da indústria, oportunidades de investimento, perfil detalhado dos principais players para o mercado durante o período de previsão.

Tipo de Produto
Fertilizantes Nitrogenados
Fosfatados
Potássicos
Fertilizantes Especiais
Pesticidas Herbicidas
Inseticidas
Fungicidas
Bio-pesticidas
Adjuvantes
Reguladores de Crescimento de Plantas
Aplicação
Baseada em Culturas Grãos e Cereais
Leguminosas e Oleaginosas
Frutas e Vegetais
Não Baseada em Culturas Grama Ornamental e de Campo
Outras Não Baseadas em Culturas
Geografia
Brasil
Argentina
Restante da América do Sul
Tipo de Produto Fertilizantes Nitrogenados
Fosfatados
Potássicos
Fertilizantes Especiais
Pesticidas Herbicidas
Inseticidas
Fungicidas
Bio-pesticidas
Adjuvantes
Reguladores de Crescimento de Plantas
Aplicação Baseada em Culturas Grãos e Cereais
Leguminosas e Oleaginosas
Frutas e Vegetais
Não Baseada em Culturas Grama Ornamental e de Campo
Outras Não Baseadas em Culturas
Geografia Brasil
Argentina
Restante da América do Sul
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Principais Perguntas Respondidas no Relatório

Qual é o tamanho atual do Mercado de Agroquímicos da América do Sul?

O mercado está avaliado em USD 43,8 bilhões em 2025 e está projetado para crescer para USD 54,2 bilhões até 2030.

Qual categoria de produto lidera os gastos?

Fertilizantes lideram com 42% de participação, impulsionados por solos deficientes em nutrientes e metas ambiciosas de produtividade de soja.

Qual segmento de aplicação está se expandindo mais rapidamente?

Frutas e vegetais apresentam a maior TCAC a 4,5% até 2030 devido à expansão da horticultura chilena e peruana.

Qual é a principal tendência regulatória a monitorar?

A implementação da Lei de Bio-insumos 15.070/2024 do Brasil, que estabelece padrões abrangentes para produtos biológicos, moldará cronogramas futuros de aprovação e fluxos de investimento.

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